No dia da LUTA ANTIMANICOMIAL não é difícil encontrar alguém atingido por essa coisa chamada de "loucura", encarcerado em si mesmo, tecendo um confortável "manicômio" pros seus pensamentos, enclausurado em seus sentimentos mais sincersos, sem desejar o menor contato com outros. Esse "louco" está entre nós, refugiado atrás dos monitores, sem qualquer possibilidade de contato pessoal, muito menos, de qualquer intimidade. Esse "louco" chora por dentro e ninguém reconhece o martírio ao qual se submete, porque nem ele mesmo pode perceber seu sofrimento. No dia da LUTA ANTIMANICOMIAL nada é mais saudável do que guardar silêncio pelos que padecem em seus "manicômiozinhos particulares", articulando ideias com seus próprios fantasmas e sonhando pertencer a uma casta de abastados, cujo prazer é projetar atos insanos, como invadir países distantes e executar a imagem do terror, expondo à mídia tamanho ato heróico, sem o menor pudor de ser pego com as calças nas mãos.
(Sérgio Pinho)
PS: Esse Sábado (21/05) haverá a IV parada do Orgulho Louco. Sairá as 9h da manhã do cristo da Barra em direção ao Farol. No local haverá shows, apresentações de circo e muito mais. Essa luta é nossa!
Sinestesias
quinta-feira, 19 de maio de 2011
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Tudo Passa
Os gemidos da mão estremecida
Os brinquedos do tempo de criança
O sorriso fulgaz de uma esperança
E a primeira paixão da nossa vida.
O adeus que se da por despedida
E o desprezo que a gente não merece
O delirio da lagrima que desce
Um momento de angústia e de desgraça
Tudo passa, na vida tudo passa
Mas nem tudo que passa a gente esquece
Chico Pedrosa
Os brinquedos do tempo de criança
O sorriso fulgaz de uma esperança
E a primeira paixão da nossa vida.
O adeus que se da por despedida
E o desprezo que a gente não merece
O delirio da lagrima que desce
Um momento de angústia e de desgraça
Tudo passa, na vida tudo passa
Mas nem tudo que passa a gente esquece
Chico Pedrosa
terça-feira, 14 de setembro de 2010
É Caco de vidro puro
Caco, resto, sobra, entulho
Pedaço que ninguem quer
Objeto ordinário, rejeito, dejeto
Aquilo que já não é
Vidro, garrafa, copo, taça
O prato na mesa do jantar
Frágil, belo, sonoro, puro
Brilhante e fácil de se quebrar
É um risco, é um traço
É um corte no escuro
É Caco de vidro puro...
Cascabulho (Marcos Lopes, Jorge Martins e Alexandre Ferreira)
Pedaço que ninguem quer
Objeto ordinário, rejeito, dejeto
Aquilo que já não é
Vidro, garrafa, copo, taça
O prato na mesa do jantar
Frágil, belo, sonoro, puro
Brilhante e fácil de se quebrar
É um risco, é um traço
É um corte no escuro
É Caco de vidro puro...
Cascabulho (Marcos Lopes, Jorge Martins e Alexandre Ferreira)
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